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Categoria: Notícias

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A “sabedoria” de Lula, que já nos brindou com curiosa interpretação do aquecimento global (http://www.youtube.com/watch?v=baqmC2Z2ITY ), que só ocorre porque a terra é redonda (?!) ataca de novo: aqui ele recomenda aos catadores que eles devem ser contra a incineração do lixo. Ele se esquece que metade do lixo domiciliar é lixo orgânico, que apodrece nos aterros gerando chorume e gás metano com enorme impacto ambiental. Tambem 80% dos plásticos só podem ser aproveitados economicamente com geração de energia. Em nenhum lugar do mundo a incineração reduziu a reciclagem mas contribui para a redução do lixo em aterros pelo simples fato de que quanto mais se recicla menos se gasta na destinação final. Deve-se reciclar tudo que for possível e viável tecnica e economicamente antes da destinação final mas através da separação na origem e da coleta seletiva. O lixo misturado (orgânicos + material não reciclável) que iria para os aterros após toda a reciclagem possível é a materia prima para a geração de energia cujo impacto ambiental é positivo

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Problemas no novo aterro sanitário do Rio de Janeiro, em Seropédica, que opera há dois anos sem tratamento de chorume. A Prefeitura anunciava que era o mais moderno aterro da América do Sul. Chama a atenção no vídeo a indignação do secretário Carlos Minc sobre a ausência da estação de tratamento do chorume: não cabe ao INEA fiscalizar a operação do aterro? Quem chamou a atenção para o problema foi a imprensa. O Brasil não possui uma diretiva ambiental para aterros sanitários nos moldes da europeia 1999/31/CE reproduzida no link abaixo

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Diretiva Européia para aterros sanitários. As exigencias são tantas que nenhum aterro no Brasil seria licenciável na Europa. Isto explica porque “Waste-to-Energy” é tão dificil no Brasil. Alem da PNRS (Lei 12.305) considerar aterros “ambientalmente adequados” e a rigorosa legislação para incineração de resíduos européia (SMA-79 em São Paulo), ter sido corretamente adotada, torna a competição desigual e extremamente danosa ao meio ambiente. Em especial pela não limitação gradativa de lixo bio-degradável em aterros

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